Eternidade
Onde estás Eternidade
que não ouço teu palpitar?
onde estás Eternidade
cujo vácuo me atordoa
antes de pensar?
onde estás Eternidade
drapeada de inexistência
que nem o bálsamo do Silêncio e do Nada
é capaz de aliviar minha vertigem?
onde estás Eternidade
que decompões minha existência
entre mitos asteroides e perguntas
sem me devolver o sabor do Absoluto
antes da aurora boreal?
11-11-21
Deixe um comentário