Categoria: Poema
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Se o Cavaleiro Errante
Segunda Parte O Cavaleiro Errante assume sua… VI Superioridade 7 – Por que não assumirias tua superioridade Se não acreditas em deuses nem eternidade Por que não assumirias tua superioridade Se és essência de tua ética Por que não assumirias tua superioridade Se deixas o Amor guiar tua racionalidade Ah quão suprema é a elevação…
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Se o Cavaleiro Errante…
R.Roldan-Roldan Se o Cavaleiro Errante… (Primeira parte) O Cavaleiro Errante, que não sabe de onde vem nem de onde vai, avança… I Entre Exílios 2 – Como bala jamais retirada da carne Carrego o exílio Sem poder extirpá-lo Entre vida e existência Empurro a dicotomia De estar sem ser De ser sem estar O Cavaleiro…
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Demônios
Demônios Chegam com a noite meus demônios lúgubres lívidos esquálidos vestidos de solidão abafando com seus sussurros meus gritos pelos amores rasgados esvaecidos gastos ou desgarrados e prometendo para a próxima noitada o dilacerar do não pertencer atravessando o tempo do exílio e o estigma de estrangeiro 29-11-21
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Eternidade
Eternidade Onde estás Eternidade que não ouço teu palpitar? onde estás Eternidade cujo vácuo me atordoa antes de pensar? onde estás Eternidade drapeada de inexistência que nem o bálsamo do Silêncio e do Nada é capaz de aliviar minha vertigem? onde estás Eternidade que decompões minha existência entre mitos asteroides e perguntas sem me devolver…
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Sem Presente
Sem Presente O Tempo passa arrasa amansa ecoa e vagamos no deserto do passado sem a referência buscando o presente inexistente no caminho da diáspora permanente e no entanto houve um olhar na juventude com gosto de mel e cântico de jasmim que ousou crer ser 23/09/21
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Saudade das Cavidades
Saudade das Cavidades Em noites de tempestade quando os uivos do vento balançam as teias de aranha na mansão abandonada o Tempo capenga descortina o passado deixando-o cair de seus bolsos furados e inexorável arrasta as lembranças para o poço do olvido onde sonâmbula a memória se afoga e o Tempo desfiando a esperança até…
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De Falo em Flor
De Falo em Flor Passados os dias de furor selvagem esplendor roídos pelo Tempo quando o falo em flor fala mais alto e fustiga a razão passada a estação dos nardos e papoulas dançando o cio quando o desassossego e a turbulência travam as vísceras lasso de ilusões remendadas exausto miro o alvo celeste à…
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De Falo em Flor
De Falo em Flor Passados os dias de furor selvagem esplendor roídos pelo Tempo quando o falo em flor fala mais alto e fustiga a razão passada a estação dos nardos e papoulas dançando o cio quando o desassossego e a turbulência travam as vísceras lasso de ilusões remendadas exausto miro o alvo celeste à…
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Sonho IV
Sonho IV Alma esquecida no leito do rio seco tesouro pirata na areia após a ressaca nuvem que se esconde sob a chuva vento valsando com o sonho Paixão e Razão enlaçadas girando nos Bosques de Viena orgia dos deuses toque de recolher do pensamento exílio na contramão do Silêncio quando do Tempo Tempo do…
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Sonho III
Sonho III A caminho da Colina dos Enforcados no Altos do Tempo Perdido atravessava um parque onde um moinho de vento emitia uma misteriosa música de cítara ao girar suas hastes quando uma fada de púrpura e ouro rodou sua varinha e se fez noite estrelada iluminada pelo luar percebi então que estátuas de mármore…