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Máximas e Reflexões
R.Roldan-Roldan Máximas e Reflexões Não sou filósofo. Não formulo nenhuma teoria. Sou apenas um pensador. Que pensa o que sente. Que sente o que pensa. Nesta obra, o leitor poderá perceber um determinado fio condutor que determina o motivo pelo qual não incluí muitas mulheres e muitos homens que admiro. Digamos que esse filtro permite…
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Se o Cavaleiro Errante
Segunda Parte O Cavaleiro Errante assume sua… VI Superioridade 7 – Por que não assumirias tua superioridade Se não acreditas em deuses nem eternidade Por que não assumirias tua superioridade Se és essência de tua ética Por que não assumirias tua superioridade Se deixas o Amor guiar tua racionalidade Ah quão suprema é a elevação…
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Se o Cavaleiro Errante…
R.Roldan-Roldan Se o Cavaleiro Errante… (Primeira parte) O Cavaleiro Errante, que não sabe de onde vem nem de onde vai, avança… I Entre Exílios 2 – Como bala jamais retirada da carne Carrego o exílio Sem poder extirpá-lo Entre vida e existência Empurro a dicotomia De estar sem ser De ser sem estar O Cavaleiro…
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Eu Tu Ele
Ele Tu Eu [frente à câmera] Ele Sim/ Éramos muito amigos/ Amigos íntimos/ Não sei/ Ele costumava viajar sem avisar ninguém/ Não/ Nem os filhos nem a namorada/ Mas os filhos conheciam seus hábitos e suas manias/ Depressão?/ Não/ Não era depressivo/ Às vezes ficava desanimado como todo mundo/ Mas não passava disso/ Sim…
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Uma Noite um Caminhante Sob a Chuva
Uma Noite um Caminhante Sob a Chuva Costumava, em noites de chuva fraca ou de garoa (a cidade onde morava era chamada naquela época de Cidade da Garoa) percorrer alguns quarteirões depois de jantar. Essa caminhada a passos lentos me proporcionava uma agradável sensação de paz, de bem-estar físico. Devia ser por volta das…
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A Primeira Vez
A Primeira Vez [frente à câmera] Pois é, a primeira vez a gente não esquece. As outras, com a prática, viram carne de vaca. Ou quase arroz com feijão. Eu era uma menina (sim, já na puberdade) muito fogosa, louquinha por saber como era essa coisa de ser penetrada. E já naquela época vivia…
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Demônios
Demônios Chegam com a noite meus demônios lúgubres lívidos esquálidos vestidos de solidão abafando com seus sussurros meus gritos pelos amores rasgados esvaecidos gastos ou desgarrados e prometendo para a próxima noitada o dilacerar do não pertencer atravessando o tempo do exílio e o estigma de estrangeiro 29-11-21
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Eternidade
Eternidade Onde estás Eternidade que não ouço teu palpitar? onde estás Eternidade cujo vácuo me atordoa antes de pensar? onde estás Eternidade drapeada de inexistência que nem o bálsamo do Silêncio e do Nada é capaz de aliviar minha vertigem? onde estás Eternidade que decompões minha existência entre mitos asteroides e perguntas sem me devolver…
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Sem Presente
Sem Presente O Tempo passa arrasa amansa ecoa e vagamos no deserto do passado sem a referência buscando o presente inexistente no caminho da diáspora permanente e no entanto houve um olhar na juventude com gosto de mel e cântico de jasmim que ousou crer ser 23/09/21